Este artigo é baseado numa pesquisa desenvolvida no sul do México¹ na qual tratou-se de observar de que maneira uma recomendação formulada no plano internacional, como a transversalização do gênero, transforma-se em contextos nacional e local. Foi, de fato, a perspectiva de transversalização do gênero que norteou de maneira evidente a instauração do programa mexicano de igualdade de gênero e, por consequente, a criação dos institutos de igualdade de gênero. Sabe-se que esta abordagem vem se impondo desde a Declaração e o conjunto de ações da Conferência de Beijing, em 1995, quando foi declarado que, a partir de então, seria preciso levar em conta as consequências de toda decisão no âmbito do desenvolvimento dos homens e das mulheres respectivamente.
gênero; transversalização; Consenso de Washington; México; microcrédito