Resumo:
O presente trabalho versa sobre o contexto que toma corpo a partir dos anos 2000, quando jovens emergem enquanto ativistas que afirmam demandas e identidades no interior do campo feminista brasileiro. Nesse processo, o artigo busca indagar a presença de práticas e narrativas acerca da alimentação estritamente vegetariana - veganismo - entre ativistas jovens, as quais aprofundam e ressignificam a estratégia de politização do privado. Por meio de abordagem qualitativa, investigaram-se os sentidos atribuídos a essa alimentação a partir da articulação dos marcadores de gênero, sexualidade, geração e espécie, explorando a reapropriação e enquadramentos produzidos a partir do slogan “o pessoal é político”.
Palavras-chave:
Movimentos Sociais; Feminismo; Veganismo; Gastropolíticas