O artigo desfaz a ideia de que as famílias rurais pluriativas encontram ambientes favoráveis ao seu crescimento em regiões com economias locais mais dinâmicas e modernas. A pesquisa está apoiada em informações processadas a partir dos microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD (1992 a 1999 e 2001 a 2005). Defende-se que, no caso da Região Sul, o crescimento (ou o não crescimento) da pluriatividade - e sua influência sobre o conjunto da agricultura familiar - depende fundamentalmente de concepções e ações políticas (políticas públicas). No Nordeste, a pluriatividade cresce associada à pobreza no interior da região.
Pluriatividade agrícola; Pobreza rural; Políticas públicas; Famílias rurais