Este trabalho analisa a manutenção de reservas ótimas precaucionais no país. As distintas medidas de adequação e as simulações produzidas oferecem a mesma inferência sobre a inadequação dos estoques de reservas brasileiras, mantidos em níveis aparentemente excessivos a partir de 2008. O exercício econométrico modelo de correção de erros vetorial (VEC) também não provê muito suporte à afirmação de que acumular níveis altos de reservas seja fortemente significante na determinação do risco-soberano e dos custos de financiamento externo da economia, inclusive não reduzindo a volatilidade da taxa de câmbio. Por sua vez, identificam-se custos fiscais não negligenciáveis derivados da política de esterilização.
Reservas internacionais; Choques externos; Economia brasileira