Este artigo discute o comportamento do investimento direto externo no Brasil no período que se estende de 1980 a 1994. Seguindo a proposta metodológica originalmente desenvolvida por Castro (1979) e Possas (1983), o artigo apresenta a evolução do Investimento Direto Externo (IDE) no país como reflexo das condições vigentes no plano doméstico e no plano internacional. Com base em tal abordagem, procura-se demonstrar que as condições vigentes na década de 1980 não foram favoráveis à expansão dos IDEs no Brasil. Ademais, o período marca uma transição importante no papel e na composição setorial dos IDEs no país, acompanhando mudanças econômicas, tecnológicas e políticas no âmbito doméstico e internacional.
Economia brasileira; Investimento Direto Externo; Alta inflação