RESUMO
O presente artigo pretende adicionar nova evidência ao debate de desindustrialização da economia brasileira por meio de indicadores de encadeamentos para frente e para trás. Utilizam-se os índices de Rasmussen-Hirschman para a economia brasileira nos anos de 1996, 2000, 2005 e 2009. O artigo conclui que existe pouca evidência para sustentar a tese de que houve desindustrialização da economia brasileira no período. Durante o período não é observada nenhuma tendência de redução da participação da indústria de transformação em valor adicionado ou emprego total. Em relação aos índices de Rasmussen-Hirschman, os segmentos dentro da indústria de transformação experimentaram decréscimos entre 1996 e 2000 e a maior parte deles apresentou recuperação entre 2000 e 2009.
Palavras-chave:
Desindustrialização; Indústria brasileira; Insumo-produto; Encadeamentos; Setores chave