Este artigo objetiva refletir sobre a assistência às famílias que vivenciam a situação crônica de saúde a partir da atuação no Núcleo de Estudos, Pesquisa, Assistência e Apoio à Família da Universidade Estadual de Maringá. O cerne das atividades deste núcleo é o atendimento domiciliar a estas famílias, entendendo que elas possuem maior fragilidade em vários aspectos, comprometendo suas funções enquanto unidade, seu modo de viver e interagir. Discutem-se as necessidades e problemáticas vivenciadas pelas famílias, questionando a capacitação profissional para atuação junto a elas. Apresenta-se a proposta de atuação do núcleo, os desafios enfrentados e mudanças necessárias na assistência como estratégia de melhoria da qualidade de vida na família. A assistência deve priorizar o vínculo entre serviços de saúde e famílias e focalizar suas ações em atividades de promoção e reabilitação da saúde, prevenção de complicações e valorização das forças da família a partir da mobilização de recursos da comunidade.
Família; Doença crônica; Empatia