Apresentamos neste trabalho os modos de pensar de seis adolescentes sobre suas vidas afetiva e sexual. Estes viviam nas ruas da cidade de Maringá, Paraná e por isso foram encaminhados ao Abrigo Municipal da cidade. Tinham comportamento sexual precoce, com práticas sexuais consentidas ou não. Em 2005 desenvolvemos no abrigo uma pesquisa qualitativa para o estudo de caso. Entrevistamos jovens que apresentam hábitos, crenças e valores bem diferentes dos jovens de classe média. Os jovens eram oriundos de famílias excluídas do trabalho e não freqüentavam a escola. Para eles, a sexualidade é vivenciada como algo novo e prazeroso. Sexo é o que encontram de bom na vida de rua (ou institucionalizados). Não há como estabelecer uma relação direta entre sexualidade e violência entre estes jovens, já que sexualidade para eles é vivenciada como momentos de prazer e afetividade.
Sexualidade; Adolescente; Violência