Trata-se de um estudo descritivo, de natureza qualitativa que utilizou os princípios da etnografia e da análise de conteúdo para desvelar como foi para a família em expansão, conviver com as intercorrências durante a gestação e o parto do bebê nascido prematuro e com muito baixo peso. As informantes foram oito mães de bebês e que passaram por hospitalização na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital Universitário de Maringá nos anos de 1998 a 2000. Os dados foram coletados no período de dezembro 2005 a junho 2006, por meio de entrevistas semi-estruturadas, realizadas no domicílio das famílias. Os resultados revelaram que tanto as gravidezes como suas complicações surgiram de forma inusitada, alterando a estrutura e a dinâmica familiar. As vivências relatadas permitiram a identificação de três categorias: a gravidez mudando a vida da mulher/família; sendo surpreendidas pelas complicações da gravidez; as complicações desencadeando o trabalho de parto prematuro.
Família; Prematuro; Gravidez de alto risco