Balizado na perspectiva teórica da Antropologia Pós-moderna, discute uma das maneiras possíveis de se narrar a história do eu no mundo contemporâneo, demarcando o impacto da saturação social na forma como se conceitua o(s) seu(s), com inferência nos "diferentes processos" do viver humano. Deste modo, a análise busca contemplar a noção de que a formação dos mais diferentes grupos está atravessada por um ideal regulatório do eu, em suas formas de experiência de vida. Problematiza a busca pela verdade do sujeito em visões totalizantes, compreendendo que somos e vivemos dentro de narrativas construídas a muitas mãos; e que tal suposto abre muitas possibilidades teóricas na abordagem de antigos e novos temas que interessam aos profissionais da saúde, para os quais se consolidam novas relações entre as ciências da saúde, as ciências humanas e as ciências sociais.
Antropologia cultural; Processos grupais; Atividades humanas