Partindo do pressuposto de que apesar das contribuições acadêmicas oferecidas pelas enfermeiras brasileiras referentes ao autocuidado pouco se fez no sentido de melhorar o processo de viver humano, as autoras descrevem a trajetória percorrida no desenvolvimento das concepções sobre autocuidado, ilustrando com suas vivências. Analisam a caminhada de ambas com base no referencial e sintetizam suas reflexões sobre o processo vivido, destacando: a aceitação inicial do sistema profissional estabelecido no mundo do trabalho; as reflexões e análise sobre o posicionamento pessoal nas situações vivenciadas; e a busca de alternativas para melhorar o processo de viver, enfatizando a contribuição do processo de auto-conhecimento como facilitador e estimulador na decisão de assumir novos papéis, responsabilidades e compromisso para a transformação da sociedade. Finalmente, apresentam seus questionamentos esperando instigar a abertura de um debate mais amplo sobre o autocuidado no processo de viver.
Autocuidado; Cuidados de enfermagem; Estilo de vida; Qualidade de vida