Balizado na perspectiva da análise pós-estruturalista e com ênfase nos pressupostos foucaultianos, este ensaio reflexivo busca: discutir de que modo a Unidade de Terapia Intensiva se constitui em um campo de conhecimentos e práticas; explorar as condições de possibilidade da terapia intensiva e considerar o termo tecnobiomedicina como aquele que abrange a complexificação das tecnologias atuais na prática biomédica e seus potenciais desdobramentos na enfermagem. O resultado da reflexão não apenas mostra que a enfermagem tem-se constituído como um elemento fundamental na assistência prestada no espaço tecnomediado da terapia intensiva, como propõe que esta mesma enfermagem busque re-significar de maneira produtiva sua relação com a tecnobiomedicina.
Unidade de terapia intensiva; Tecnologia; Enfermagem