A presente pesquisa teve como objetivo compreender as restrições dos técnicos de enfermagem sobre a permanência de acompanhantes em Unidade de Terapia Intensiva. Trata-se de uma pesquisa qualitativa do tipo exploratória. Os sujeitos foram 11 técnicos de enfermagem de todos os turnos. A coleta de dados se deu em dois encontros no mês de março de 2008. Para a análise, foi utilizada a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo. Após análise foi possível apreender duas ancoragens: a Ancoragem I mostra que os acompanhantes representam uma sobrecarga para os técnicos e a Ancoragem II que os técnicos se sentem desprotegidos em relação aos familiares. Conclui-se que as razões que supostamente geram o conflito não é a relação com o acompanhante ou o desenvolvimento de técnicas sob observação, mas a pouca valorização profissional e a falta de suporte para executar as atividades diárias.
Unidades de terapia intensiva; Relações profissional-família; Equipe de enfermagem; Acompanhantes de pacientes