Este artigo objetivou analisar as representações sociais dos profissionais de saúde das Unidades de Pronto Atendimento sobre Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, utilizando Teoria das Representações Sociais e Teoria do Núcleo Central. Foram sujeitos 274 profissionais, de quatro Unidades de Pronto Atendimento de Belo Horizonte-MG, sendo os dados coletados por meio de questionário. No núcleo central, os termos emergência, etilista, rapidez, resgate, transporte e urgência refletem uma visão positiva e funcional do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Na primeira periferia, as palavras "casos graves" e "trauma" reforçam esse núcleo. Na terceira periferia, agilidade, atendimento, conflito, equipe despreparada, pré-hospitalar e salvar vidas revelam tensões e conflitos existentes. Na segunda periferia, habilidade, humanização, precária e regulação mostram o serviço como hábil, humanizador e, ao mesmo tempo, precário e falho na regulação. Conclui-se que as representações sociais desse serviço, embora em maior parte, positivas, possuem aspectos que afetam as práticas e o funcionamento desse serviço.
Serviços médicos de emergência; Pessoal de saúde; Atenção secundária a saúde; Transporte de pacientes; Ambulâncias