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A velhice na percepção de idosos de diferentes nacionalidades

O estudo objetivou compreender como idosos, de nacionalidades diversas, residentes no Brasil, concebem a velhice e vivenciam o processo de envelhecer. Utilizou-se o Interacionismo Simbólico e a Grounded Theory como estratégia teórico-metodológica. Os informantes foram 33 idosos residentes em Foz do Iguaçu-PR. A concepção de velhice foi marcada por aspectos cronológicos, físicos, psicológicos, comportamentais e, também, pela presença de doença, dependência, incapacidade para o trabalho e pelas situações experienciadas ao longo dos anos em contexto brasileiro. A forma de vivenciar a velhice é influenciada pela cultura da terra natal, mas guarda relação com as condições de vida (autonomia, dependência física e financeira), a valorização do trabalho, os preceitos religiosos e os laços/relações familiares. Conclui-se que conceber e vivenciar a velhice, para além dos aspectos culturais, centra-se nas experiências e nas interações singulares ocorridas ao longo dos anos e que, conforme o contexto e o momento de vida, ganham contornos significativos.

Envelhecimento; Cultura; Grupos étnicos; Enfermagem; Autoimagem


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