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FATORES ASSOCIADOS À DURAÇÃO DOS COCHILOS ENTRE IDOSOS COMUNITÁRIOS: DADOS DO ESTUDO MULTICÊNTRICO FIBRA1 1 Extraído da tese - Cochilo e fragilidade: um estudo com idosos do FIBRA Unicamp, apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), em 2013.

Objetivou-se analisar associação entre a duração do cochilo e as variáveis gênero, idade, escolaridade, renda familiar, níveis de fragilidade e os critérios de fragilidade de idosos comunitários. Estudo descritivo e transversal, recorte do projeto multicêntrico Fragilidade em Idosos Brasileiros. Foram avaliados 3.075 idosos, com idade de 65 anos ou mais, utilizando-se questionário sociodemográfico, questão sobre cochilo (Minnesota Leisure Activity Questionnaire), fenótipo de fragilidade proposto por Fried e o teste de rastreio de alterações cognitivas (Mini Exame do Estado Mental). Realizaram-se análise descritiva, testes Mann-Whitney e Kruskal-Wallis (p<0,05) e regressão linear múltipla. Os princípios éticos foram respeitados. A maioria dos idosos participantes cochilava (61,7%), com valores médios de 53,4±42,7 minutos/dia. Houve associação entre a duração dos cochilos e as variáveis gênero (p=0,002), fragilidade (p=0,022) e o critério de fragilidade "força de preensão manual" (p=0,008). Observou-se que a duração dos cochilos é maior entre idosos do gênero masculino e frágeis.

Idoso; Enfermagem; Sono


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