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RELAÇÃO DA POLIFARMÁCIA E POLIPATOLOGIA COM A QUEDA DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS

RESUMO

Objetivo:

identificar relações de associação entre o risco de queda em idosos intitucionalizados com a polifarmácia e a polipatologia, bem como traçar o perfil epidemiológico desta casuística.

Método:

estudo prospectivo, observacional realizado com 271 idosos moradores de instituições de longa permanência do Distrito Federal. Os dados foram atualizados por estatística inferencial.

Resultados:

o acompanhamento dos idosos confirmou a associação entre a polipatologia e a queda (p: 0,0028), porém não seguiu a tendência de outros estudos em identificar a polifarmácia como fator de risco de queda (p: 0,141). Entre as comorbidades mais prevalentes destacou-se alteração dos níveis tensionais (77,4%), seguida de Diabetes Mellitus (27,37%), depressão (17,7%) e demência (46,8%). Já os medicamentos mais identificados foram os anti-hipertensivos (73,8%), indutores do sono (61,2%), diuréticos (50,1%) e antidepressivos (34,3%).

Conclusão:

que múltiplas incapacidades associado a doenças crônico-degenerativas e o uso crônico de medicamentos, podem interferir na incidência de queda, ratificando os fatores relacionados ao diagnóstico risco de queda presente na Taxonomia I da NANDA-I. Essa contribuição ao raciocínio diagnóstico do enfermeiro garante melhor avaliação do idoso, garantindo um plano de cuidados voltado a prevenção e detecção de condições de risco.

DESCRITORES:
Saúde do idoso; Uso de medicamentos; Acidentes por quedas; Diagnóstico de enfermagem.

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