RESUMO
Objetivo:
identificar as forças impulsoras e restritivas envolvidas no processo de maternagem aos recém-nascidos hospitalizados em uma unidade de terapia intensiva neonatal.
Método:
pesquisa descritiva e exploratória, de abordagem qualitativa, que possui como referencial a Teoria de Campo de Forças. Participaram dez mães. Os dados foram coletados de setembro a dezembro de 2014, por meio de entrevista semiestruturada, e submetidos à análise de conteúdo.
Resultados:
comunicação efetiva, inclusão da família no cuidado, trabalho em equipe, aprendizagem e espaço físico adequado atuaram como forças que impulsionaram a maternagem. Condutas autoritárias, estigmas relacionados à unidade de terapia intensiva neonatal, falta de assistência especializada, não realizar cuidados ao recém-nascido, cansaço físico, estresse emocional e mudanças na rotina diária atuaram como forças que restringiram a maternagem.
Conclusão:
identificar o campo de forças possibilitou compreender fatores e situações que influenciam a maternagem e diagnosticar as verdadeiras demandas biopsicossociais das mães dos recém-nascidos hospitalizados.
DESCRITORES:
Criança hospitalizada; Comportamento materno; Relações mãe-filho; Relações profissional-família; Unidade de terapia intensiva neonatal