RESUMO
Objetivo:
compreender como familiares e pacientes adultos percebem a presença da família no atendimento emergencial.
Método:
estudo qualitativo que utilizou o Interacionismo Simbólico como referencial teórico e a Teoria Fundamentada nos Dados, como referencial metodológico. A coleta de dados ocorreu em duas salas de emergência, localizadas no sul do Brasil, entre outubro de 2016 e fevereiro de 2017, por meio de entrevistas abertas com quatro pacientes e oito familiares.
Resultados:
a presença familiar no atendimento emergencial foi significada/percebida como positiva, em decorrência dos benefícios identificados para pacientes, familiares e profissionais de saúde. Entretanto, a experiência também foi marcada por percalços para o binômio familiar-paciente como, por exemplo, medo, dúvidas, angústia pela separação forçada dos membros da família e a vivência de sentimentos de pesar.
Conclusão:
pelo fato de a presença da família na sala de emergência ser percebida, como positiva e benéfica sugere-se que os serviços de saúde, na medida de suas possibilidades, implementem esta prática. Contudo, é necessário que tais unidades sejam melhor preparadas para que se diminuam os percalços enfrentados pelos pacientes e suas famílias.
DESCRITORES
Família; Pacientes; Serviços médicos de emergência; Emergências; Percepção