RESUMO
Objetivo:
analisar como enfermeiros intensivistas têm exercido a advocacia do paciente diante da necessidade de internação em unidade de terapia intensiva por ordem judicial, perante in/viabilidade de leito.
Método:
pesquisa qualitativa exploratória, analítica. Os dados foram obtidos através da realização de entrevistas com 42 enfermeiros, selecionados mediante amostragem por bola de neve, entre janeiro e dezembro de 2016. As entrevistas foram analisadas mediante elementos da Análise Textual Discursiva.
Resultados:
emergiram duas categorias: 1) Entre a obediência à lei e o dever ético-moral do enfermeiro intensivista e; 2) A posição dos enfermeiros no exercício da advocacia do paciente que necessita de leito na terapia intensiva.
Conclusões:
enfermeiros intensivistas exercem a sensibilidade e dever moral do processo de cuidar quando defendem seus pacientes informando-os sobre seus direitos, orientando, agindo e falando sobre e em nome dos pacientes e seus familiares, prezando por um cuidado livre de julgamentos e prejuízos ao paciente que interna através da ordem judicial.
DESCRITORES:
Advocacia em saúde; Relações enfermeiro-paciente; Enfermagem de cuidados críticos; Judicialização da saúde; Unidades de terapia intensiva