RESUMO
Objetivo:
conhecer como as mães acometidas pelo Zika vírus na gestação souberam do diagnóstico da Síndrome Congênita do Zika vírus em seu(sua) filho(a) e apreender a forma com que a comunicação do diagnóstico foi transmitida.
Método:
estudo de abordagem qualitativa, com investigação interpretativa, fundamentado no Modelo de Resiliência, Estresse, Ajustamento e Adaptação Familiar. A pesquisa foi realizada em um Centro Especializado em Reabilitação de um município da Paraíba (Brasil), no período de junho a novembro de 2017, com 40 mães de crianças com a Síndrome Congênita do Zika vírus. O material empírico foi produzido a partir de um roteiro com caráter semiestruturado desenvolvido pela pesquisadora, relacionado com as diferentes fases e componentes do processo de adaptação e resiliência. Os achados foram submetidos à analise de conteúdo.
Resultados:
foram desveladas duas categorias temáticas: A descoberta da Síndrome Congênita do Zika vírus: período do diagnóstico e expectativas maternas, e A forma da comunicação do diagnóstico: implicações diante da descoberta da Síndrome Congênita do Zika vírus.
Conclusão:
a comunicação do diagnóstico e a conduta profissional no momento da informação possuem papéis importantes na ressignificação do sentido da malformação congênita. A interação estabelecida pelo profissional de saúde e sua postura estão diretamente relacionadas com a satisfação sobre a informação recebida.
DESCRITORES
Saúde das mulheres; Zika vírus; Microcefalia; Diagnóstico; Epidemias