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Adesão à terapêutica anti-retroviral por indivíduos com HIV/AIDS assistidos em uma instituição do interior paulista

Adhesion to anti-retroviral therapy by individuals with HIV/AIDS attended at an institution in the interior of São Paulo

Adhesión a la terapéutica anti-retroviral por los individuos con VIH/SIDA de uno servicio del interior paulista

A adesão indevida à terapêutica anti-retroviral acarreta sérios agravos aos indivíduos com aids. Assim, objetivou-se identificar os determinantes (facilitadores/dificultadores) da adesão aos anti-retrovirais atribuídos pelos indivíduos com aids, seguidos em um hospital universitário do interior paulista. Constituíram sujeitos 200 usuários de anti-retrovirais há pelo menos 6 meses. Os dados foram coletados mediante entrevista semi-estruturada, individual e analisados quali-quantitativamente. Dos participantes, 59% eram do sexo masculino; idade média 38,2 anos, 51% cursaram ensino fundamental incompleto; 50,5% não exerciam atividade remunerada. Usavam anti-retrovirais em média há 5 anos. A quantidade diária de comprimidos variou de 3 a 24. As principais dificuldades apontadas: sabor, tamanho, quantidade, odor dos comprimidos (40%); efeitos colaterais intensos (14,4%); fatores psicológicos (13,7%); diferentes horários de medicação (10,8%). Quanto às facilidades, destacam-se horários coincidentes dos comprimidos (26,2%); nenhuma facilidade (16,4%), ingestão condicionada a algum hábito (16%). A enfermagem deve incrementar ações de vigilância supervisionada e educacionais interventivas.

HIV; síndrome de imunodeficiência adquirida; terapêutica; anti-retrovirais


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