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Vulnerabilidades à saúde na adolescência: condições socioeconômicas, redes sociais, drogas e violência

OBJETIVO:

analisar as vulnerabilidades à saúde na adolescência, associadas às condições socioeconômicas, redes sociais, drogas e violência, na perspectiva de escolares.

MÉTODO:

estudo transversal com uma amostra de 678 escolares, com idade entre 14 e 15 anos, de Contagem, Minas Gerais. Utilizou-se questionário autoaplicável dividido em módulos por assunto. Realizaram-se análises quantitativa, descritiva e estratificada por sexo.

RESULTADOS:

percentual elevado de adolescentes (40,4%) era beneficiado pelo Programa Bolsa Família, 14,6% trabalhava, 57,1% e 23,6% já havia experimentado bebida alcoólica e tabaco, respectivamente. Identificaram-se 15% de relato de agressão e 26,7% de bullying. A maioria informou nunca/raramente conversar com os pais sobre as dificuldades cotidianas (64,5%) e 22% das adolescentes relataram insônia e/ou sentimento de solidão.

CONCLUSÃO:

o estudo demonstra a necessidade de intensificar ações educativas, nas quais a enfermagem desempenha papel fundamental, visando desenvolver competências cognitivas, afetivas e sociais que favoreçam melhor posicionamento dos adolescentes frente às questões de vulnerabilidades à saúde.

Saúde do Adolescente; Atenção Primária à Saúde; Estudo sobre Vulnerabilidade


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