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Carga horária de trabalho dos enfermeiros e sua relação com as reações fisiológicas do estresse1 1 Apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), Brasil, processo nº 2010/08842-2

OBJETIVO:

analisar a relação entre a carga horária de trabalho e as reações fisiológicas do estresse, entre enfermeiros de unidade hospitalar.

MÉTODOS:

estudo transversal, correlacional, quantitativo, realizado com 95 enfermeiros em 2011 e 2012. De forma bivariada, utilizou-se o teste de correlação de Spearman.

RESULTADOS:

a maioria dos sujeitos pertencia ao sexo feminino, faixa etária entre 23 e 61 anos, trabalhando de 21 a 78 horas semanais. As reações fisiológicas mais frequentes foram dores lombares, fadiga/exaustão, rigidez no pescoço e acidez estomacal, sendo que 46,3% dos sujeitos apresentaram baixas respostas fisiológicas ao estresse e moderadas em 42,1%. Não houve correlação entre a carga horária de trabalho e as reações fisiológicas do estresse.

CONCLUSÃO:

embora a maioria dos enfermeiros exercesse suas funções por mais de 36 horas/semana, fisiologicamente não apresentavam reações elevadas de resposta ao estresse. Tais trabalhadores lidavam com conflitos nas relações verticais e horizontais entre profissionais, familiares e pacientes. Nesse sentido, cuidar de profissionais que oferecem serviços de saúde pode ser estratégia fundamental, uma vez que bons atendimentos aos usuários dependem, principalmente, de equipes saudáveis.

Enfermagem; Trabalho; Enfermagem do Trabalho; Doenças Profissionais; Serviço Hospitalar de Enfermagem


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