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Dor, percepção de saúde e sono: impacto na qualidade de vida de bombeiros/profissionais do resgate1 1 Artigo extraído da dissertação de mestrado "Bombeiros e profissionais do resgate: capacidade para o trabalho e qualidade de vida", apresentada à Faculdade de Enfermagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil.

Objetivo:

avaliar a qualidade de vida de bombeiros e profissionais do resgate e caracterizar o perfil sociodemográfico, de saúde, trabalho e estilo de vida.

Método:

estudo transversal que utilizou o questionário de dados sociodemográficos, estilo de vida e aspectos da saúde e do trabalho e o de qualidade de vida WHOQOL-BREF, nas bases do Corpo de Bombeiros, no Grupamento de Rádio e Patrulha Aérea da Polícia Militar e no Grupo de Resgate de Atendimento as Urgências.

Resultados:

90 profissionais participaram do estudo - 71 bombeiros, nove enfermeiros, sete médicos e três tripulantes de voo. A idade média foi de 36,4±7,8 anos; trabalhavam em média 63,7 horas por semana; 20,2% relataram dor na última semana e 72,7% apresentavam índice de massa corpórea acima de 25kg/m2. A média dos domínios do WHOQOL-BREF foi: físico (74,6), psicológico (75,2), relações sociais (76,5) e ambiental (58,7). Houve associação significante (teste de Mann-Whitney e correlação de Spearman) entre domínios do WHOQOL-BREF e dor nos últimos seis meses, na última semana, percepção de saúde, satisfação com o trabalho, horas de sono e realizar trabalho doméstico e estudar.

Conclusão:

os principais fatores relacionados à qualidade de vida foram presença de dor, percepção de saúde, sono e trabalho doméstico.

Trabalho; Bombeiros; Trabalho de Resgate; Qualidade de Vida; Saúde do Trabalhador; Enfermagem


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