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Predição de risco e incidência de olho seco em pacientes críticos1 1 Artigo extraído da dissertação de mestrado "Predição de risco e incidência de olho seco em pacientes críticos", apresentada à Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil. Apoio financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), processo nº 479539/2012-0.

Objetivos:

estimar a incidência de olho seco, identificar os fatores de risco e estabelecer modelo de predição de risco para seu desenvolvimento, em pacientes adultos, internados em unidade de terapia intensiva de um hospital público.

Método:

coorte concorrente, realizada entre março e junho de 2014, com 230 pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva. Os dados foram analisados por estatística descritiva, bivariada, com análise de sobrevida e multivariada, com regressão de Cox.

Resultados:

dos 230 pacientes, 53% desenvolveram olho seco, com tempo médio para aparecimento de 3,5 dias. As variáveis independentes que impactaram, de forma significativa e conjunta, o tempo para ocorrência de olho seco foram: O2 em ar ambiente, piscar os olhos mais de cinco vezes por minuto (fatores de menor risco) e presença de doença vascular (fator de maior risco).

Conclusão:

o olho seco é um achado comum em pacientes internados em unidades de terapia intensiva de adultos e cuidados para sua prevenção devem ser estabelecidos.

Síndromes do Olho Seco; Doenças da Córnea; Unidades de Terapia Intensiva; Enfermagem; Diagnóstico de Enfermagem


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