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Adaptação e avaliação das propriedades de medida da versão brasileira da Self-efficacy for Appropriate Medication Adherence Scale1 1 Artigo extraído da dissertação de mestrado "Adaptação e avaliação das propriedades de medida da "Self-Efficacy for Appropriate Medication Adherence Scale - SEAMS"", apresentada à Faculdade de Enfermagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil.

Objetivos:

realizar a adaptação cultural e avaliar as propriedades de medida, versão brasileira, da Self-efficacy for Appropriate Medication Adherence Scale em coronariopatas, com seguimento ambulatorial em hospital universitário.

Método:

o processo de adaptação cultural foi realizado conforme a literatura internacional. Os dados foram obtidos junto a 147 coronariopatas, pela aplicação do instrumento de caracterização sociodemográfica/clínica e das versões brasileiras da Morisky Self-Reported Measure of Medication Adherence Scale, da General Perceived Self-Efficacy Scale e da Self-efficacy for Appropriate Medication Adherence Scale.

Resultados:

a versão brasileira da Self-efficacy for Appropriate Medication Adherence Scale apresentou evidências de equivalências semântico-idiomática, conceitual e cultural, com elevada aceitabilidade e praticabilidade. Foi evidenciado efeito chão para o escore total e domínios da escala em estudo. Os achados evidenciaram confiabilidade da medida. Os domínios da versão brasileira da Self-efficacy for Appropriate Medication Adherence Scale apresentaram correlações inversas significativas de moderada a forte magnitude entre os escores da escala de Morisky, apontando validade convergente, embora não tenham sido evidenciadas correlações com a medida de autoeficácia geral. A validade de grupos conhecidos foi apoiada, uma vez que a escala discriminou entre "aderentes" e "não aderentes" aos medicamentos bem como "dose suficiente" e "dose insuficiente".

Conclusão:

a versão brasileira da Self-efficacy for Appropriate Medication Adherence Scale apresentou evidências de confiabilidade e validade em coronariopatas em seguimento ambulatorial.

Estudos de Validação; Adesão ao Medicamento; Autoeficácia


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