A partir de uma perspectiva antropológica e do desenvolvimento de um registro etnográfico entre grupos de mútua ajuda de pessoas vivendo com aids do Distrito Federal, o estudo busca compreender o funcionamento e os potenciais benefícios dessas tecnologias para a vivência com o vírus, em particular para adesão à medicação antirretroviral. A abordagem metodológica envolveu um processo de observação participante em um dos grupos e entrevistas com frequentadores e facilitadores. Como resultados do estudo, pode-se melhor compreender os mecanismos de interação dentro dos grupos, além de concluir pelo seu potencial para a melhoria dos níveis de adesão à terapia antirretroviral a partir do encontro entre pares.
Adesão a medicação; Aids; Etnografia; Grupos de mútua ajuda