A necessidade de novos recursos em cardiologia tem direcionado a Engenharia de Tecidos ao desenvolvimento de vasos sanguíneos artificiais que atendam aos requisitos do organismo. Neste trabalho, estruturas tubulares de celulose bacteriana (CB) foram produzidas e sua degradação in vitro foi avaliada. Através de microscopia eletrônica de varredura constatou-se que não houve alterações significativas na microestrutura e morfologia das fibras de CB após ensaios de degradação. Os ensaios de degradação em soluções fisiológicas PBS e salina revelaram uma degradação substancialmente baixa após 20 semanas. A baixa velocidade de degradação dos vasos é de grande importância, visto que o processo para a formação de novos vasos (angiogênese) demanda tempo.
Celulose bacteriana; biodegradação; vasos sanguíneos artificiais