A amplitude internacional das violências nas escolas tem levado à presença cada vez maior dos policiais nos estabelecimentos de ensino. Este trabalho analisa as pontes entre escola e polícia no Brasil, Portugal e França, em tempos de crise institucional da chamada pós-modernidade. Neste cotejo verifica-se que tais relações correspondem ao quadro constitucional e administrativo de cada país, sendo as normas reinterpretadas na realidade social, afastando-se com frequência do tipo ideal burocrático. Nesta dinâmica, se verificam arriscados desvios e superposições de papéis de educadores e agentes. Diversos projetos têm buscado, com maior ou menor sucesso, superar a distância entre policiais e jovens, cujos papéis sociais e aparências os opõem sob a lente de estereótipos, em parte fundamentados em fatos. Propõem-se rumos para novas pesquisas.
Polícia; Segurança Escolar; Violência escolar; Gestão escolar; Preconceitos