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Aprender a conviver, sem violência: o que dá e não dá certo?

How to live togheter: What works and what doesn’t?

Aprender a vivir, sin violencia: ¿qué funciona y qué no funciona?

Resumo

Considerada ainda agente de socialização e mudança, a escola tem experimentado a violência. Neste trabalho, apresentam-se recomendações para eliminar ou amenizar o problema. Analisam-se resultados de estudos, por meio de pesquisa da literatura, focalizando-se o que dá certo em ações escolares para concretizar a adequada convivência. Algumas lógicas de ação são apresentadas: membros da escola se culpam mutuamente pelo fracasso escolar, silenciam a crítica construtiva e negligenciam a articulação entre informar formar. Conclui-se que a superação dessas lógicas pode contribuir para a solução da violência escolar. Assim, emergem possibilidades de ação por parte dos elaboradores e executores de currículos, educadores, gestores e formadores de mestres e professores. Além disso, conclui-se que, para superar a violência escolar, não dão certo os castigos corporais e as humilhações públicas, as rotulações e a intolerância; mas, dão certo, a escuta às vítimas, a aproximação entre pais e comunidade educativa, o fim da punição, o fim da culpabilização do outro.

Convivência; Violência escolar; Lógicas de ação; Pedagogia; Diálogo

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