O presente trabalho trata da Academia Científica do Rio de Janeiro como escola na qual formavam-se homens de ciências. Espaço de ensino e aprendizagem, caracterizava-se como um local no qual se observava a natureza, fazia-se experimentos, debatia-se achados, socializava-se informações e reflexões políticas, oportunizando formação teórico-prática aos seus partícipes. Funcionando como associação ligada ao vice-reinado, extrapolava o papel de subsidiar o Reino em temas atinentes à melhor exploração econômica da colônia, desempenhando também funções de cunho educativo ao possibilitar a circulação de uma cultura científica via aprendizado das ciências da natureza, denotando a chegada da ilustração em terras brasílicas.
escolas de ciência; academias setecentistas; natureza brasílica