Dentre os inúmeros movimentos que se processam na escola, este texto se aproxima de alguns empreendidos pelos estudantes, buscando compreender a tessitura daquilo que produzem silenciosamente. Em meio a observações realizadas em cotidiano escolar e a partir das proposições de Certeau, convida a desconfiarmos daquilo que se mostra aparentemente repetitivo, rotineiro e pouco significativo, buscando compreender e aprender com as lógicas ali presentes. Considerando o cotidiano escolar enquanto espaço de pequenas dimensões que não reproduz a sociedade (mas que a contém), trata-o enquanto miniatura que preserva sua privacidade devido ao desconhecimento sobre o que ali é praticado. Conclui afirmando que o conhecimento sobre a escola precisa aproximar aspectos universais que a organizam, de movimentos perceptíveis no detalhe, nos diferentes usos que lhe conferem os praticantes.
cotidiano escolar; organização discente; organização escolar