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Escola Itinerante: espaço de disputa e contradição1 1 Pesquisa financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) (2011-2013) e, após ampliação do objeto da pesquisa, novamente pelo CNPq em 2014 e 2015 a partir do Projeto de Pesquisa Continuada apresentado também junto à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPESP) da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) (Guarapuava-PR).

Itinerant School: space of dispute and contradiction

O objetivo deste trabalho é apresentar a experiência de escola feita pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST, no Paraná, nos acampamentos, a partir de 2003, culminando com a construção da proposta dos Complexos de Estudo, implementada a partir de 2013. O trabalho foi feito por meio de análise de bibliografias e de pesquisa de campo (análise documental, entrevistas, participação em processos de formação continuada). Pudemos perceber a construção de uma proposta contra-hegemônica, produzida num processo de autogestão da classe trabalhadora, sustentando-se em elementos que exigem alterações da forma e do conteúdo da escola, bem como, a ruptura com o modelo oficial do Estado. Também pudemos observar um processo de continuidade e descontinuidade na implementação da proposta. Para discutir e explicitar tais questões, organizamos o texto em duas partes: na primeira contextualizamos a criação das escolas itinerantes do Paraná e, a seguir, caracterizamos a suas propostas, especialmente, a partir da implementação da proposta dos Complexos de Estudo, em 2013.

MST; Paraná; proposta pedagógica


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