OBJETIVO. Este artigo apresenta resultados parciais da pesquisa, desencadeada a partir de 1989, de avaliação continuada do ensino de graduação médica da Escola Paulista de Medicina (EPM), com a qual se implantou amplo processo de avaliação institucional. METODOLOGIA. O estudo, de base amostral, envolve o levantamento de expectativas e opiniões de docentes, alunos e egressos, constituindo três subprojetos específicos. RESULTADOS. Os autores chamam a atenção para não-terminalidade da formação médica na EPM, levando em conta que os egressos não entram no mercado de trabalho ao final da graduação. CONCLUSÃO. Este resultado aponta para a necessidade de reflexão em torno do significado da não-terminalidade por referência ao longo processo de formação médica. Neste caso, a característica apontada não está associada à ausência de qualidade e, sim, à incorporação, no currículo de graduação, do desenvolvimento de técnicas e procedimentos profissionais que conduzem à inexorável especialização do conhecimento, atingida somente por meio de formação pós-graduada.
Ensino médico; Currículo de graduação médica; Avaliação institucional