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Índice de congestão portal e a ocorrência de trombose portal pós-dape

Portal congestion and thrombosis after EDS

OBJETIVO: Comparar os dados obtidos pela ultra-sonografia com doppler no pré-operatório de esquistossomóticos submetidos à desconexão ázigo-portal com esplenectomia (DAPE), calculando o índice de congestão portal, e sua correlação com a trombose portal no pós-operatório. MÉTODOS: Foram estudados 65 pacientes submetidos à DAPE por hipertensão portal esquistossomótica com antecedente de hemorragia digestiva, divididos em dois grupos: Grupo A (28 pacientes que não desenvolveram trombose portal pós-operatória) e Grupo B (37 pacientes com trombose portal no pós-operatório). Analisaram-se através de ultra-sonografia com doppler no pré-operatório os seguintes parâmetros da veia porta: diâmetro, área, velocidade média de fluxo do sangue, fluxo de sangue, e estabeleceu-se o índice de congestão portal. RESULTADOS: O diâmetro, área e o fluxo da veia porta foram maiores no grupo B (média de 1,52 cm; 1,77 cm² e 2533,12 ml/min) em relação ao grupo A (média de 1,33 cm; 1,44 cm² e 1609,03 ml/min) com p = 0,03; 0,03 e 0,04 respectivamente. O índice de congestão portal não foi estatisticamente significativo na comparação dos dois grupos (p = 0,07). CONCLUSÃO: O índice de congestão portal obtido no pré-operatório através da ultra-sonografia com doppler não se mostrou preditivo de trombose portal no pós-operatório dos doentes estudados.

Hipertensão portal; Esquistossomose; Ultra-sonografia; Doppler; Trombose; Veia porta


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