Em vista do binômio saúde-doença da concepção homeopática abranger aspectos diversos da individualidade humana, a escolha do medicamento deve englobar as características psíquicas, emocionais, gerais e físicas do paciente. Neste processo de "individualização do medicamento", o entendimento da complexidade humana exige tempo e dedicação, encontrando a resposta satisfatória após um conjunto variável de atuações. Atuando de forma coadjuvante às demais práticas médicas, o médico homeopata deve ter consciência de que poderá suspender os medicamentos alopáticos necessários à manutenção da integridade do paciente tão somente quando tiver certeza da ação substitutiva do medicamento homeopático escolhido. Deste modo, estará cumprindo o aforismo hipocrático primo non nocere.
Homeopatia; Diagnóstico Constitucional; Diagnóstico Medicamentoso; Simillimum; Terapêutica; Bioética