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Estudo da ação da estreptoquinase e do alopurinol em retalhos cutâneos em ilha submetidos à isquemia prolongada: estudo experimental em ratos

OBJETIVO: Estabelecer relação entre a sobrevivência de retalhos cutâneos em ilha submetidos à isquemia prolongada e o uso da estreptoquinase e do alopurinol administrados após o período de isquemia prolongado. MÉTODOS: Foram utilizados 48 ratos machos da raça Wistar, com peso entre 300 e 350g, divididos em quatro grupos com 12 cada um, sendo; grupo controle, alopurinol, estreptoquinase e associação de alopurinol com estreptoquinase, submetidos à dissecção de retalho epigástrico em ilha, seguido de clampeamento do feixe vascular, por oito horas em isquemia mista normotérmica. Após este período, as pinças foram retiradas e cada animal recebeu o esquema terapêutico proposto através de injeção intravenosa. A análise da sobrevivência dos retalhos foi realizada no sétimo dia de pós-operatório. Foram realizadas análises descritivas (% de área necrótica) e de variâncias, bem como comparações múltiplas de Dunnett T3 entre os quatro grupos e o teste da mediana. RESULTADOS: O grupo controle apresentou em média 79,88% de necrose da área total. Aqueles que receberam alopurinol apresentaram em média 64,05% de necrose e o grupo que recebeu estreptoquinase apresentou em média 55,52% de necrose. Com a associação das duas drogas, os ratos apresentaram 54,30% em média de necrose do retalho. Aplicando o teste Dunnett e o teste da mediana verificou-se de que o grupo estreptoquinase é o com menor percentual de necrose neste estudo. CONCLUSÃO: A administração sistêmica da estreptoquinase após oito horas de isquemia mista normotérmica resultou em aumento da sobrevivência de retalhos epigástricos em ilha em ratos, quando comparada à administração de alopurinol, associação do alopurinol e estreptoquinase e do grupo controle.

Estreptoquinase; Alopurinol; Traumatismo por reperfusão; Retalhos cirúrgicos; Radicais livres


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