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Correlação da força muscular respiratória com variáveis antropométricas de mulheres eutróficas e obesas

OBJETIVO: Correlacionar dados antropométricos e de FMR de mulheres eutróficas e obesas. MÉTODOS: A amostra foi formada por 103 mulheres sedentárias, dividas em dois grupos: 57 obesas e 46 eutróficas. Foram realizadas medidas da circunferência da cintura (CC) e do quadril (CQ) para cálculo da relação cintura/quadril (RC/Q) e coletados as Pressões Respiratórias Máximas (PRM) pela manovacuometria com aparelho analógico de ± 300cmH2O. Para a mensuração da composição corporal, utilizou-se a Bioimpedância Tetrapolar, análise descritiva com o teste T de Student para amostras independentes, correlação de Pearson e regressão linear múltipla com método stepwise. O nível de significância adotado foi p < 0,05. RESULTADOS: A análise demonstrou diferença significativa nas PRM de eutróficas (Pimáx = -73,04±16,55 cm H2O e Pemáx = 79,67±18,89 cm H2O) e de obesas (Pimáx = -85,00±21,69 cm H2O e Pemáx=103,86±20,35 cm H2O). As variáveis da antropometria e da manovacuometria não apresentaram correlação significante nos grupos. Ao analisar a influência da bioimpedância sobre a FMR, observou-se uma correlação positiva da quantidade de massa magra com a Pimáx. CONCLUSÃO: As variavéis da bioimpedância e a obesidade apresentaram uma relação direta com a FMR. As variáveis CC e RC/Q não influenciaram na FMR nas obesas, porém há uma relevância com os fatores de risco para doenças associadas. Acreditamos que esses resultados se devam a uma adaptação ao excesso de peso ao longo dos anos.

Obesidade; Composição corporal; Músculos respiratórios


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