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O médico frente a novidades no tratamento do câncer: quando parar?

A questão do término da vida é fonte de reflexões desde os primórdios da civilização e demanda diligências para a tentativa de seu enquadramento social ao longo da história do pensamento humano. Com o desenvolvimento e aprimoramento da medicina, podese modificar, na maioria das vezes, a história natural das doenças. É possível prolongar a vida e adiar o processo do morrer. Isso engendrou um novo protótipo médico em que há necessidade de se conviver e cuidar de pacientes gravemente enfermos, situação muitas vezes acompanhada de árduo sofrimento. A sociedade atribui ao médico a função de ser o responsável por debelar e vencer a morte. No contexto oncológico, essas questões surgem de forma salutar, uma vez que, em diversas situações, não há possibilidade de se oferecer uma terapêutica curativa aos enfermos. O objetivo do presente artigo é debater as relações que norteiam a temática proposta, baseando-se em uma revisão de literatura. Busca-se, assim, uma perspectiva que figura como um caminho argumentativo que conduz evidências a esse debate.

Neoplasias; médicos; suspensão de tratamento; assistência paliativa


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