O artigo propõe uma leitura das mobilizações e desmobilizações políticas da sociedade como a contrapartida dos processos de ampliação e estreitamento dos canais institucionais que regulam a interação dos atores, isto é, como movimentos de "socialização" ou "privatização" do conflito sócio-político. Tomando o caso empírico brasileiro, discute a transição e a "consolidação" democráticas do ponto de vista da permeabilidade do sistema político à participação autônoma da sociedade mobilizada.
mobilização; democracia; transição; conflito político