Este artigo analisa a relação entre os produtores cinematográficos brasileiros e o Estado na criação de órgãos de incentivo e proteção ao cinema nacional e na elaboração de projetos culturais que pretendiam utilizar o cinema como instrumento de educação e propaganda durante o Estado Novo (1937-1945). Nos anos trinta e quarenta, os cineastas brasileiros, fascinados pelos sistemas de produção cinematográfica oficiais da Alemanha, Itália e URSS, reivindicavam intervenções semelhantes do governo brasileiro, considerando-as como necessárias para a implantação de uma indústria cinematográfica nacional.
cinema brasileiro; cinema e História; cinema no Estado Novo; cinema nazista; cinema fascista; cinema soviético; cinema e política