O artigo analisa como Gilberto Freyre trata das questões de saúde na obra Casa-grande e senzala: formação da família brasileira sob o regime de economia matriarcal. A análise volta-se inicialmente para a influência do movimento pelo saneamento dos sertões, surgido no final da década de 1910. Em seguida, observa a relação que o autor atribui ao problema da sífilis no Brasil, procurando compreender a relação dessa valorização com as questões de raça e miscigenação sempre presentes em sua obra. Por fim, procura situar as idéias de Freyre no ideário eugênico em voga no Brasil, período de elaboração de sua obra.
Gilberto Freyre; raça; saúde; história