O artigo discute a formação do grupo que atuou em posições de destaque na sociedade amazonense no início do século XX e recupera a singularidade das origens sociais, as estratégias de consagração da elite amazonense e suas transformações. A discussão privilegia a presença de indivíduos que, por sua atuação, interesses e expectativas, destacaram-se no exercício de atividades políticas, administrativas, intelectuais e econômicas desde meados do século XIX até o início do século XX. Na virada do século, a exportação da borracha, então monopolizada pela produção amazônica, ocupou o segundo lugar na pauta brasileira de exportações, propiciando notável visibilidade à elite amazonense, segmento urbano que teve como emblema o Teatro Amazonas.
Amazônia; Manaus; borracha; elite urbana; formação; auto-representação