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Viajantes-naturalistas no Brasil oitocentista: experiência, relato e imagem

Scientific travellers in eighteenth-century Brazil: their experience, reports and graphic representations

As concepções sobre o modo de fazer ciência que privilegiam o trabalho de campo ou o de gabinete coexistem no século XIX. Os naturalistas que vieram ao Brasil haviam feito a opção de "ver com os próprios olhos". Nas grandes expedições científicas, os viajantes buscam dar conta das sensações e impressões experimentadas durante sua estada no Brasil não só utilizando o desenho e a pintura, mas também fazendo ricas descrições textuais. Para grande parte dos naturalistas do século XIX, a multiplicidade de sensações que envolvem o naturalista em sua viagem poderia e deveria ser descrita pela ciência. Assim, o cientista que se faz viajante escolheu não apenas ver com os próprios olhos, mas ouvir e sentir com o próprio corpo os fenômenos lá onde acontecem. Porém, o viajante romântico, se por um lado produzia ciência in loco, por outro, acabou se especializando no registro preciso de sensações e fenômenos, em consonância com os métodos científicos estabelecidos na época.

viajantes; história natural; viagens; iconografia


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