Este artigo discute a conformação do papel social dos museus de ciência pelo fazer científico e tecnológico, pelas demandas da sociedade e pelas questões educacionais, sobretudo na negociação com seus públicos. Analisam-se a trajetória de consolidação dos museus de ciência no Brasil e as modificações dessas instituições impostas pela sociedade atual. Discute-se como a comunicação tornou-se o centro da discussão sobre cultura museal, especialmente por redimensionar o aspecto educacional segundo a concepção de práticas sociais, consideradas recursos fundamentais. Examina-se, também, a incorporação das idéias de 'risco' e 'incerteza' produzidas pela ciência a essa nova forma de pensar os museus, na qual público e processos comunicacionais são valorizados.
museus de ciência; educação; interatividade; sociedade de risco, cultura científica