Analisa o processo de implantação de Instituto de Matemática e Física da Universidade da Bahia entre 1960 e 1968. Enfatiza os diversos interesses, representações, articulações, convencimentos e conflitos que envolveram os participantes do processo. Por um lado, o projeto inicial de Martha Dantas, Arlete Cerqueira Lima e Ramiro Porto Alegre, patrocinado pelo reitor Edgard Santos e encampado por Rubens Lintz, Omar Catunda e Leopoldo Nachbin, foi contestado pelos catedráticos da Escola Politécnica, representados por Bautista Vidal; por outro, os estudantes da Escola Politécnica não seguiram as atividades de iniciação científica desenvolvidas no Instituto, que só despertaram o interesse de estudantes oriundas da Faculdade de Filosofia.
instituições científicas; matemática; história contemporânea; Brasil