Analisa papel de agentes de cura exercido pelos praticantes de magia e feitiçaria na sociedade mato-grossense do século XVIII. Observa que magia e feitiçaria foram desenvolvidas como concorrentes, alternativas ou associadas a outras formas de cura (oficiais e leigas). Aponta que tais papéis contribuíram no processo de sujeição de seus praticantes, em especial africanos, indígenas e seus descendentes, e foram apropriados como oportunidade de sobrevivência na sociedade colonial escravista. A visita pastoral realizada por Bruno Pinna em 1785 a Cuiabá e adjacências serviu como fonte principal para o conhecimento das práticas e dos praticantes de magia e feitiçaria.
práticas de cura; práticas mágicas; feitiçaria; Mato Grosso; século XVIII