Aborda a singularidade alimentar de um grupo de frequentadores assíduos de academias e fitness da cidade do Rio de Janeiro. Destaca a relação do alimento com a manutenção da forma física e com a sociabilidade prevalecente. Em 12 academias das Zonas Norte e Sul da cidade fizeram-se observações etnográficas - diretas e participantes - e entrevistas abertas, durante três anos. Alimentar-se, para o grupo, significa articular um sistema de saberes ligados à ciência da nutrição visando administrar a forma física e o desempenho atlético. O alimento torna-se, assim, poderoso artifício químico para o aprimoramento estético do corpo.
comida; alimento; suplementos alimentares; fisiculturismo; construção social do corpo