Discute a trajetória das campanhas educativas contra o câncer, seu papel na política de controle da doença e sua evolução entre 1920 e 1950. Através das imagens pode-se perceber a permanência de conceitos do campo da cancerologia surgidos no início do século XX. Diagnóstico precoce e tratamento médico especializado formavam o binômio que embasava os argumentos médicos sobre a alta possibilidade de cura da doença. A esses termos somava-se uma noção de prevenção que preconizava: evitar as causas externas de irritação dos tecidos seria a principal forma de proteção. Embora a estética dessas campanhas se tenha transformado ao longo dos anos, buscando atrair o público e chamar sua atenção para os perigos da doença, a base de sua concepção permaneceu a mesma.
campanhas educativas; controle do câncer; Serviço Nacional de Câncer; Mario Kroeff; Brasil